11 agosto 2009

Sinto como se

Na lanchonete da universidade
as vozes do entorno
sufocam meus pensamentos doentes.

Lá fora
o céu tá azul
e a brisa suave sacode os malabares
(agora proibidos)
enquanto eles, ao meu redor, falam animados
como pássaros depois da chuva.

Eu me escondo
me encolho aos poucos
tentando amenizar o peso dos meus ombros decaídos.

Sinto como se
eu existisse apenas para mim.

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